quinta-feira, janeiro 19, 2006

O Faz Tudo e o dia radioso



O dia está radioso.

Não fora os aumentos anunciados e já em prática, dos combustíveis, o dia ameaçava ser óptimo.

Cansado de tanto ouvir falar, mesmo sem querer, das malditas presidênciais, na economia rastejante e agonizante, o Faz Tudo deixou-se embalar pela música jazzistica e na sua carripana, aconchegou-se junto ao Rio e ao Sol... deambulou.

Passou em revista historietas dos últimos tempos e deu-se conta que com objectividade e sem excitação, nada há de relevante a guardar na memória.

Os dias passam lentos, merdosos, sensaborões, sem ponta por onde se lhes pegue!

Não fora os encontros no escritório ao fim da tarde, quando o chefe já deu de penates e entram os marretas ou as nocturnas e informais reuniões de companheiros de route lá por casa (ora dele ora deles), os dias seriam como dizia há tempos, cinzentos!

É nesta altura de crepúsculo que talvez por catarse, se dizem com a maior das graças, as maiores aleivosias, onde se critica sarcasticamente tudo e todos, numa atmosfera feérica e desopilante!

Assim termina normalmente o dia-a-dia de "trabalho", seguindo-se o aconchego do lar, famelga e blog!


2 comentários:

Concha Pelayo/ AICA (de la Asociación Internacional de Críticos de Arte) disse...

Los días transcurren grises, plomizos, cenizos, anubarronados, parcos y somnolientos, llenos de inquietantes nubarrones, como los cielos que pintara Constable.

Pero por eso, nosotros, inquietos y vulnerables, los llenamos de luz.

Que sean así para ti, Carlos.

Saludos.

Carlos de Matos disse...

... un beso verde e rubio para ti, concha!

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