Reproduzem-se de uma maneira que quase ultrapassa a nossa não ideia de infinito.
É precisamente isto que sinto na nossa atual sociedade, com a comezinha inteligência de quem não sabe nada, e a quem não explicam nada.
O nosso roedor chama-se MEDO. É assexuado e não tem charme!
Pergunto como é possível reproduzir-se com tal rapidez e eficiência que praticamente tomou conta das nossas vidas!
Eu que ainda vou tentando pensar pela minha cabeça, recuso-me a ser inseminado à força por uns papalvos emplumados, quais pavões, e levar a vida igual à que sempre estive acostumado, resultado duma educação ancestral, onde os valores eram éticos e muito pouco materiais.
Não tarda muito agarro numa flauta e arrasto atrás de mim, enfeitiçada, esta espécie maléfica e levá-la a cair lá do alto do Cabo da Roca.
Para finalmente ter sossego.
“… até porque ser feliz não é um bem supérfluo” (Gonçalo M. Tavares – in “Uma viagem à Índia”).
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