sábado, dezembro 03, 2011

quarta-feira, novembro 30, 2011

terça-feira, novembro 29, 2011

I like the beginning of a relaxing evening ...

Beauty is in the eye of the beholder!

I love the night!!!

I love the night!!! by Carlos de Matos
I love the night!!!, a photo by Carlos de Matos on Flickr.

Aldeia da Palhota (see map)

Aldeia da Palhota (see map)

Guimarães - Largo da Oliveira

Guimarães - Under the Municipal Library

Guimarães - Lg. da Oliveira and ML

Guimarães - another old street

Title? What for?

Title? What for? by Carlos de Matos
Title? What for?, a photo by Carlos de Matos on Flickr.

quinta-feira, julho 14, 2011

Releio Álvaro de Campos.

Claro, lá na minha esplanada.

Estou normalmente só, com o café e o jazz.

Ali, ler é estar metido comigo e com o autor.

As conjecturas vão e vêm. Há um aumento exponencial das sinapses que como numa trovoada tropical põem as cinzentinhas células num alvoroço.

Quantas vezes dou por mim a ter a certeza que estou num mundo maluco, completamente fora do tempo, a ser plagiado, violado nos meus direitos reservados.

Foi isso que hoje descobri mais uma vez!

Aquele (in)existente senhor supostamente vivo nos princípios do Séc.XX, escreveu algo que é meu, pensado em pleno Séc. XXI.

E que reza assim:

...
Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um acto ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida...

Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os ouço ou me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó príncipes, meus irmãos.

Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?

Então sou só eu que é vil e erróneo nesta terra?
...

Tal e qual!
Reunião informal de pessoas para conviver, jantando, bebendo, fumando e dizendo coisas... invariavelmente acaba numa treta de uma feira de vaidades, onde é de bom tom afirmar-se que já se esteve naquele restaurante de Barcelona e também naqueloutro de Singapura para onde foram na super cara (tem que ser cara!) companhia aérea dum qualquer país oriental! onde gastaram - vejam lá- uma pipa de dinheiro numa reserva de um vinho tinto (claro, excepcional) duma aldeia recôndita da Argentina.
Nunca foram capazes de pisar os calos fosse a quem fosse, detestam cortar na casaca de quem não está presente. Subiram financeiramente na vida só com o esforço do trabalho digno. Nunca levaram um enxerto de porrada - quando havia luta ganhavam sempre e ilesos!
Enfim, só eu é que sou teso, só eu é que pouco viajou, só eu é que não posso ir jantar a Singapura, só eu é que fui cobarde e baldei-me sempre aos confrontos físicos.

Ah! tu aí também? vá lá! não estou sozinho como pensava!

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sexta-feira, julho 08, 2011

Estive na minha esplanada como usual.

O Sol era agradável e o ventinho aconchegante.

Dei conta enquanto lia o livro que de repente o som da música tinha desaparecido e ouvia, sem perceber as palavras, vozes de alguém que conversava.

O som era puro, cristalino.

Lembrou-me os meus idos tempos de praia, quando ao fim da tarde já quase não restavam mais que meia dúzia de pessoas, dormitando ouvia exactamente o mesmo som, trazido pelo vento!

Dava-me uma sensação de conforto que dificilmente conseguirei algum dia explicar!

Na minha esplanada, talvez porque absorto nas minhas cogitações, sem outro som que não fosse o do vento suave, chegavam-me aquelas as palavras soltas.

Durante alguns segundos fiquei como hipnotizado, duvidando se estaria na praia, na esplanada ou simplesmente se tinha passado por uma ausência da realidade.

Estava sentado, tinha uma chávena de café à frente, o livro estava lá e a Sookie corria...



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quarta-feira, julho 06, 2011

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E não haverá alguém que mande uma flecha incendiária a esses gajos dos RATINGS?

Não há pachorra!

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segunda-feira, julho 04, 2011

Ando a tornar-me naquilo que sempre fui e, mentido, aparentava não ser!

Gosto do sossego.
Cada vez mais farto de aturar gente que se quer impor por força das convicções de outrem.

Vou eremitando ora aqui ora ali, metido com os meus efabólicos pensamentos, e quanto lamentando a pouca verdade e justiça.

Tento ser (e há quem diga que sou) a ovelha ranhosa deste rebanho sujo que insiste veemente que dele faça parte.

Não quero.

Quero ser eu, sempre eu e nada mais que eu.

Pronto, ficou mais um close up.


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quinta-feira, junho 30, 2011

Estamos no Verão, a praia a sério aproxima-se e a dieta impõe-se.

Já entrei em jejum.

A primeira e mais importante fase está a decorrer quase há um mês.

Ou seja: não vejo, ouço ou leio qualquer notícia que toque em política ou economia.
O resultado já se vê.
Emagreci uns bons 4 quilos.
Espero que continuando desta maneira radical e com as cada vez maiores mentiras e verborreia governamental, até Agosto ir-se-ão embora mais uns pneus sobresselentes que tenho pendurados nas laterais do meu armazém abdominal.

Pois! o nervoso miudinho provoca fome incontrolada e sede.
Se o retirarmos do dia-a-dia... temos dieta.

Pronto!

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quarta-feira, junho 29, 2011

E eu que não sabia que o Marquês de Pombal era neto duma negra e filho de uma mestiça?

Condição essa que o levou a conceder privilégios aos brancos no Brasil que casassem com nativas.

Quem me disse foi a Joana Amaral Dias que dedicou muito ao estudo da vida do Sebastião José, o Cabeleira.


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Mais uma rotineira ida ao hospital.

O Manuel Ribeiro já me atura há uns anos e pôs-me entre a espada e a parede.
Aliás, pôs-me só à frente da espada!

Tens de cortar um pedaço de cólon e mais nada!

Pronto, está arrematado.
Lá para Setembro / Outubro mais um corte e coze à minha barriga.

Até ao telefonema de chamada não penso mais nisso.

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Adoro esta minha nova esplanada do depois do almoço.

Rodeada de verde.

Uma calma relaxante propiciada pela ausência de carros e criancinhas.

A música ambiente parece ter sido escolhida por mim, a dedo.

Jazz ao café!

Que mais posso querer?

Apareçam mas não falem para não perturbar o meu sossego.

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Tive há pouco tempo uma dor de barriga.

Fui ao hospital.


Esta dor já era minha conhecida há uns anos.



Por lá fiquei cerca de uma semana qual preso a quem nem água era permitido beber.


Recuperei e voltei para casa.



Hoje quando acordei tinha uma dor no estômago.


Saltei da cama, dei meia-dúzia de passos e a dor foi-se.



Na varanda com o Sol a bater-me nos pés, fiz-me de parvo e escrevi isto mesmo.




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sexta-feira, abril 29, 2011

Os roedores









Reproduzem-se de uma maneira que quase ultrapassa a nossa não ideia de infinito.

É precisamente isto que sinto na nossa atual sociedade, com a comezinha inteligência de quem não sabe nada, e a quem não explicam nada.

O nosso roedor chama-se MEDO. É assexuado e não tem charme!

Pergunto como é possível reproduzir-se com tal rapidez e eficiência que praticamente tomou conta das nossas vidas!

Eu que ainda vou tentando pensar pela minha cabeça, recuso-me a ser inseminado à força por uns papalvos emplumados, quais pavões, e levar a vida igual à que sempre estive acostumado, resultado duma educação ancestral, onde os valores eram éticos e muito pouco materiais.

Não tarda muito agarro numa flauta e arrasto atrás de mim, enfeitiçada, esta espécie maléfica e levá-la a cair lá do alto do Cabo da Roca.

Para finalmente ter sossego.

… até porque ser feliz não é um bem supérfluo” (Gonçalo M. Tavares – in “Uma viagem à Índia”).


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quinta-feira, abril 28, 2011

Mudou muito a guerra!










Já vai longe o tempo em que a guerra era declarada com solenidade, pompa e reuniões diplomáticas.

Estou a lembrar, agora que falo nisto, no encontro de cavalheiros à porta do RALIS entre os comandantes de forças opostas e prontos para se matarem uns aos outros.

Revi há dias esse episódio, com diálogos e imagens.

Foi lindo!

“ou vocês se rendem ou atacamos”!

“ok”!

“se vocês atacarem… morrem”!

Mas tudo com simpatia, cordialidade e sem rancor.

Afastaram-se para pensar e… pouco tempo decorrido… reencontram-se para se abraçarem e ficarem todos do mesmo lado.

Agora vive-se em Portugal numa guerra de guerrilha verbal, sem eira nem beira e nós os verdadeiros interessados, não percebemos nada.

E tudo porquê?

Só porque quem sabe o que se passa, não fala!

E quem fala do que se passa, sabe tanto como nós: nada!

Ouço a todas as horas palpites do que vai acontecer, o que vamos sofrer, a fome que vamos passar, o cinto que já não aperta mais a ter que ser substituido por uma guita que sem furos se ajusta com um nó (cego), quando até agora que se saiba, ainda andam a estudar “dossiers”, para lá para a frente a conclusão ser apresentada aos nossos “inteligentes” e aos duzentos e tal deputados para esgrimirem argumentos, alguns que Deus os valha, para lá para o Verão finalmente o povão saber com que vai contar.

Isto, é claro, depois de umas eleições verdadeiramente surrealistas, pois que qualquer que ganhe, que remédio tem senão o de fazer o que lhes mandam… e não somos nós!

Europa?

Começo a só me lembrar do que aprendi na escola.

Era o Velho Continente.

Culto e desenvolvido.

Há uns tempos, como velho que é, lembrou-se de rejuvenescer e, pois claro, a tempo vieram os efeitos colaterais.

Como qualquer velho, tem a vida a prazo!

Basta um Inverno mais rigoroso, dá uma escorregadela, sobrevém uma pneumonia e… foi-se!

E todos vão respirar de alívio por não terem de pagar mais internamentos, intervenções cirúrgicas ou algum lar manhoso gerido por outra qualquer velha, lá do Oriente, cheia de más intenções!

Mudou muito a guerra!

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terça-feira, abril 26, 2011

Estou a aprender a rosnar!

















Já todos perceberam, ou não, que a minha companheira de passeios é a Sookie.

Depois lá vamos até à esplanada, beber água e tomar um café, onde ela dá largas às correrias, saltos e brincadeiras com os seus amigos.

São fieis entre eles e verdadeiros sempre.

Não estão com meias palavras com algum que abusa da paciência de outro e com a mesma coerência, dão uma rosnadela, mostram os dentes ou dão um chega-para-lá com a cabeça e tudo volta ao normal.

Os humanos, seres perversos e maus por natureza (só porque não a conhecem!), são exatamente ao contrário.

Também se encontram na esplanada, até falam uns com os outros, mas os jogos são florais e ao desafio.

Raramente são sinceros, dizem quase sempre o contrário do que estão a pensar no momento, ou camuflam a verdade.

Mesmo no mais restrito âmbito do grupo de amigos, a verdade é falseada.

São raros aqueles que são capazes de dizer tu és burro, não é nada assim! ou pelo contrário, gosto de ti embora não pense como tu e admiro-te!

Mais! os animais cheiram-se, lambem-se e reconhecem-se!

O Homem Macho (Ocidental/Norte) é incapaz de, por exemplo, dar um beijo a outro (cheirar-se) por uma convenção marialva, muito machista que tem origens sei lá onde e com que intuitos!

Não rosnam nem mostram os dentes e... com tanto que podiam partilhar mantêm durante horas uma conversa de elevador, falando da chuva ou na melhor das hipóteses daquela que acaba de passar e faz doidivar as mentes rascas,

A Sookie anda a dar-me aulas de rosnanço e a treinar-me a cheirar!

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sexta-feira, abril 15, 2011

Há coisas tão simples...









Há coisas tão pequenas que nos fazem sentir tão bem…

Coisas mesmo tão pequenas, mesmo tão simples, tão puras que nos fazem pensar o porquê dos mal-entendidos, das discussões e quantas vezes dos confrontos físicos.

Não vale a pena (nem é o lugar) para filosofar sobre o assunto.

É por demais conhecido e teorias hão-as ao gosto de todos.

Vou habitualmente ao mesmo café sempre à mesma hora acompanhado da minha preta , a Sookie.

O ritual é sempre igual. Ao balcão, quando entro, com os dentes alvos e os lábios rasgados num sorriso, a funcionária já está a preparar o meu café cheio e a encher um copo (de vidro) com água.

Pego no tabuleiro e arranjo lugar na esplanada.

A Sookie entretanto vai fazendo o reconhecimento da zona.

Aparecem o Paco, o Google, o Onassis, o Bari, a Disquete, a Mela, o Bundo, a Terabite, a Shakira, o Óscar… eu sei lá!

A brincadeira, as corridas, os saltos, aquela bola que surgiu ou a garrafa de plástico disputadas por todos, fá-los ficar com a língua com quase dois palmos…

É então que num gesto tão bonito, tão simples e sem que alguém o tenha pedido, um funcionário da casa traz um grande balde cheio de água limpa para que esta “matilha” se hidrate, mate a sede e recupere forças para mais um tempo de brincadeira.

Como pode alguém que tem este gesto ser má pessoa ou violenta?

Eis aqui uma coisa tão pequena e tão simples que nos faz felizes!


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quinta-feira, março 31, 2011

Estou a pensar que está na altura de voltar!















... e se assim for... ter-me-ão por aqui com uma assiduidade... digamos ... intermitente!

... os passeios com a Sookie (um dia apresento-a) ,
... os passeios para as fotos (que podem ver sempre ver no meu FLICKR) ,
... e a outros não afazeres,

... não dão tempo para tudo!

Até breve!

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