segunda-feira, agosto 27, 2007

O Faz Tudo e os guarda-chuvas




















Guarda-chuvas!

Passavam por ela e momentaneamente abrigavam-na ora de chuva copiosa, ora de Sol tórrido, ora tão só do vento, mas sempre com distinção e cortesia.

Eram de todas as cores e feitios!

Em comum tinham apenas a haste que terminava em U, onde habitualmente se põe a mão.

Ela reconhecida, sorria e agradecia a bondade e a filantrópica atitude.

Até que apareceu um enorme, tipo de jogador de golfe ou porteiro de hotel.

Exagerado como é no tamanho, também o era na prestação solícita de ajuda na defesa dela contra os elementos.

Sem que ela desse a entender o desagrado, acelerou o passo, apanhou o 767 e foi parar ao Campo dos Mártires da Pátria, onde entre a chuva diluviana, o sol raiava em todo o seu esplendor e o vento lhe levantava a saia que teimava em não subir!

Quando ela pelas 7 da manhã acordou, riu-se a bandeiras, aliás, a chapéus-de-chuva despregados!

E foi rapidamente mastigar um café e beber umas bolachas!




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