(photo de Carlos Matos)
Vejo o fumo azul a subir lentamente, quase na vertical, fazendo piruetas com elipses e formas estranhas, da minha primeira, das duas diárias, cigarrilha entalada nos dois dedos costumeiros, aqui na minha varanda com o Sol a bater nas coxas e a brisa amena a refrescar do calor dos pensamentos cruéis daqueles que ali em baixo passam!
Divago olhando o meu jardim suspenso da bancada com florinhas selvagens.
(aqui lembro as Sardinheiras da Avó Teresa que as alimentava e lhes retribuíam com cores várias...)
Peguei no meu aparelho de extorquir almas, fixei-lhas para sempre e sempre viverão no meu baú que guardo religiosamente no sótão das lembranças.
Não as vendo, não as troco.
Dias vieram e dias virão que algumas ofereça.
Terão sempre um significado.
Distraído com as abstracções quase saltei da cadeira, com as coxas bem quentes... queimei os dedos com a cigarrilha esquecida.
Voltei à realidade!
Divago olhando o meu jardim suspenso da bancada com florinhas selvagens.
(aqui lembro as Sardinheiras da Avó Teresa que as alimentava e lhes retribuíam com cores várias...)
Peguei no meu aparelho de extorquir almas, fixei-lhas para sempre e sempre viverão no meu baú que guardo religiosamente no sótão das lembranças.
Não as vendo, não as troco.
Dias vieram e dias virão que algumas ofereça.
Terão sempre um significado.
Distraído com as abstracções quase saltei da cadeira, com as coxas bem quentes... queimei os dedos com a cigarrilha esquecida.
Voltei à realidade!
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