(photo de Carlos Matos)
Saí de casa, não sem antes olhar pela varanda para ver como estava o tempo, ( como se isso tivesse alguma importância!) bem cedo, porque é cedo que o dia começa.
Eram umas duas da tarde.
Ainda o Sol ia baixo e o dia parecia ir ser brando, sem chuva nem calor.
Levar a BIMBY à oficina era coisa simples, de gozo até.
Finalmente ia fazer mais uns quilometrozitos do que por norma faço.
Casa - café - casa!
Seguindo as preciosas indicações, dadas por quem sabe
fui parar a cascos-de-rolha...
dei a volta com a preciosa bem aconchegada na bagageira, junto dos tripés e chapéus!
Fui para o café, onde já não apanhei livre o DN, mas, vá lá ainda agarrei a Visão.
café cheio, por favor e uma cigarrilha (são minhas e estão lá guardadas), pedi.
Fui passando os olhos pela revista, entremeando com fugazes olhares pelos que passavam ou ficavam.
Já numa abstracção do que ia acontecendo ao redor,
estava em Vila Real, com 13 anos.
Era a mesma altura do ano.
Outono.
Dias limpos e frescos.
Cedo bem cedo, havia que ir para o Liceu.
Era o vizinho mais próximo.
Um horror!
Que inveja daqueles que tinham de apanhar a caminheta e fazer 3 ou 4 quilómetros!
Aos safanões era posto na rua ( já atrasado!) pela querida, mas austera e ditatorial Avó, enquanto o Avô, com a sua calma e gosto ancestral, continuava na cama resmungando que o deixassem dormir!
Acordei e reparo que já estão acesas as luzes da rua.
São horas de ir tratar de mim e das minhas coisas.
não sei quais!
mas sei que me devem esperar!
Eram umas duas da tarde.
Ainda o Sol ia baixo e o dia parecia ir ser brando, sem chuva nem calor.
Levar a BIMBY à oficina era coisa simples, de gozo até.
Finalmente ia fazer mais uns quilometrozitos do que por norma faço.
Casa - café - casa!
Seguindo as preciosas indicações, dadas por quem sabe
fui parar a cascos-de-rolha...
dei a volta com a preciosa bem aconchegada na bagageira, junto dos tripés e chapéus!
Fui para o café, onde já não apanhei livre o DN, mas, vá lá ainda agarrei a Visão.
café cheio, por favor e uma cigarrilha (são minhas e estão lá guardadas), pedi.
Fui passando os olhos pela revista, entremeando com fugazes olhares pelos que passavam ou ficavam.
Já numa abstracção do que ia acontecendo ao redor,
estava em Vila Real, com 13 anos.
Era a mesma altura do ano.
Outono.
Dias limpos e frescos.
Cedo bem cedo, havia que ir para o Liceu.
Era o vizinho mais próximo.
Um horror!
Que inveja daqueles que tinham de apanhar a caminheta e fazer 3 ou 4 quilómetros!
Aos safanões era posto na rua ( já atrasado!) pela querida, mas austera e ditatorial Avó, enquanto o Avô, com a sua calma e gosto ancestral, continuava na cama resmungando que o deixassem dormir!
Acordei e reparo que já estão acesas as luzes da rua.
São horas de ir tratar de mim e das minhas coisas.
não sei quais!
mas sei que me devem esperar!
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