Há uma indelével nostalgia dos dias vividos por altura (antes, durante e imediatamente a seguir) da revolução do 25 de Abril!
Os mais novos que perdoem ao Faz Tudo, mas foram os anos mais saudavelmente loucos da sua já provecta idade!
Ia-se a Paris ou Londres só para poder ver um simplissíssimo filme!
Ia-se às mesmas cidades para se poder ver um espectáculo musical!
Ia-se só para ver gente vestida de maneira diferente!
Ia-se para se absorver um pouco de cultura!
Ia-se para os festivais de música, onde havia gente de todo o mundo!
Ia-se de propósito para percorrer Carnaby street!
Ia-se para se estar informado (senão tinha-se de ouvir pelas 23 horas a BBC para Portugal - e sempre na clandestinidade!)!
Imaginem os mais novos o que foi a loucura quando após o 25 apareceram cá em Portugal, os " Emmanuelle", "O último tango em Paris", "Laranja mecânica"...etc...
Só mesmo quem viveu antes e depois da referida data e se for verdadeiro, poderá perceber o que foram quase 50 anos dum aterrorizador, estúpido, bacoco, bafiento, bota-dependente e mal cheiroso cinzentismo, coarctador de ideias e cultura, liberdade e democracia, promotor de emigação de vultos da cultura e ciência, que tanta falta nos fizeram e continuam a fazer! e de que ainda hoje se sofrem as consequências!
Já para não falar da porca e maldita guerra nas colónias, que tantos matou, estropeou, enlouqueceu ou fez fugir clandestinamente, deixando famílias e amigos!
Para nada!
O Faz Tudo, nas suas deambulações internéticas, encontrou o cartaz acima e veio-lhe tudo à memória!
O Faz Tudo, nas suas deambulações internéticas, encontrou o cartaz acima e veio-lhe tudo à memória!
Não resistiu à tentação de o publicar!
3 comentários:
E algum tempo depois todas as esperanças nascidas da revolução parecem esboroar-se sem remédio.
Já agora toma lá mais esta e divulga.
Infelizmente é com esta opinião que o mundo nos vê!!! ESPALHEM, ESPALHEM, porque é necessário, e urgente, fazê-lo...PARA EMOLDURAR !!!
DESARROLLO-PORTUGAL:Lejos de Europa
Mario de QueirozLISBOA, 21 sep (IPS)
- Indicadores económicos y sociales periódicamente divulgados por la Unión Europea (UE) colocan a Portugal en niveles de pobreza e injusticia social inadmisibles para un país que integra desde 1986 el ”club de los ricos” del continente. Pero el golpe de gracia lo dio la evaluación de la Organización para la Cooperación y el Desarrollo Económicos (OCDE): en los próximos años Portugal se distanciará aún más de los países avanzados. La productividad más baja de la UE, la escasa innovación y vitalidad del sector empresarial, educación y formación profesional deficientes, mal uso de fondos públicos, con gastos excesivos y resultados magros son los datos señalados por el informe anual sobre Portugal de la OCDE, que reúne a 30 países industriales. A diferencia de España, Grecia e Irlanda (que hicieron también parte del ”grupo de los pobres” de la UE), Portugal no supo aprovechar para su desarrollo los cuantiosos fondos comunitarios que fluyeron sin cesar desde Bruselas durante casi dos décadas, coinciden analistas políticos y económicos. En 1986, Madrid y Lisboa ingresaron a la entonces Comunidad Económica Europea con índices similares de desarrollo relativo, y sólo una década atrás, Portugal ocupaba un lugar superior al de Grecia e Irlanda en el ranking de la UE. Pero en 2001, fue cómodamente superado por esos dos países, mientras España ya se ubica a poca distancia del promedio del bloque. ”La convergencia de la economía portuguesa con las más avanzadas de la OCE pareció detenerse en los últimos años, dejando una brecha significativa en los ingresos por persona”, afirma la organización. En el sector privado, ”los bienes de capital no siempre se utilizan o se ubican con eficacia y las nuevas tecnologías no son rápidamente adoptadas”, afirma la OCDE. ”La fuerza laboral portuguesa cuenta con menos educación formal que los trabajadores de otros países de la UE, inclusive los de los nuevos miembros de Europa central y oriental”, señala el documento. Todos los análisis sobre las cifras invertidas coinciden en que
olha só te posso dizer que vivi tudo isso e muito mais com muita, muita intensidade. parece-me que as coisas em Angola não eram tão cinzentas como cá. filmes e livros que cá não passavam encontravam-se lá. viajar era mais fácil.um dia havemos de conversar sobre tudo isso.
mas não achas que fez de nós pessoas mais fortes e livres?
e os amigos que se fizeram e são ainda uma âncora....
um abraço
graziela
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