terça-feira, maio 16, 2006

o faz tudo e as maternidades





Discussão, discussão, discussão....

Não tem qualquer estudo, nem viu qualquer que fosse!
Limita-se a pensar e a fazer com que os neurónios façam alguma coisa!

Assim, à primeira vista é com desagrado que vê a possibilidade de algumas maternidades virem a encerrar.
É sempre com tristeza que vê terminarem os seus dias activos, serviços que com abnegados profissionais, atendiam e tratavam de fazer vir ao mundo novos seres.

Eram muitos? eram poucos ao ano?
Em principio isso pouco lhe importava.

O Faz Tudo gostaria de ver incrementados esses locais de parto, melhorando-lhes as condições humanas e técnicas, ao invés do encerramento!

Mas também alegam os que estão contra (o encerramento) que as mulheres terão de fazer mais quilómetros para chegarem a tempo de o parto se fazer com todas as condições de segurança.

Parece ao Faz Tudo que só estão a pensar naquelas que vivem na localidade da maternidade, esquecendo-se que à roda daquela há aldeias, freguesias ou lugares inóspitos onde se leva tempos infindos por estradas miseráveis (quando as há) para se chegar! e quantas vezes já a criancinha, com os solavancos da ambulância, carro particular ou táxi, chega à urgência com o parto consumado e em que condições!...

Mas ao menino e ao borracho, põe Deus a mão por baixo!

Está a lembrar-se de casais, montes, lugarejos, coisa nenhuma administrativamente, onde há gente que vive sem que numa área de quilómetros quadrados nem sequer um médico de clínica geral, haja!

Concorda com a equipagem moderna tecnicamente e com o incremento de pessoal especializado, em número e qualificações, nos hospitais e maternidades, a bem de todos.

Está o País dividido, politicamente, entre o manter e o encerrar!

O Faz Tudo, se lhe fosse possível, aconselharia calma e exigiria que existisse:
uma rede viária condigna,
um acesso rápido a transporte de urgência com pessoal especializado,
um atendimento humano e ultra-eficiente!
Pouco se importando onde, desde que razoavelmente perto.

Mas uma dúvida o assalta:

Se uma mulher for, por querer ou por obrigação, dar à luz a Espanha, de que nacionalidade é o (a) petiz?
É espanhola?
É, por candonguice, portuguesa?
Terá que esperar até aos 16/18 anos para decidir?
Como é?
ou o futuro bilhete de identidade informará que não tem qualquer nacionalidade especifica, mas sim cidadão europeu?
E se a mulher decidir, com o mesmo critério, ir parir a Londres ou Bratislava?
A mesma prerrogativa existe?

Ainda ninguém explicou nada disto! que saiba!

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Mesmo depois dos "PRÓS-E-CONTRAS" de ontem, o Faz Tudo ficou na mesma! Ainda não sabe para que lado se há-de virar!
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