Numa altura em que se publicam 16.000 títulos por ano em Portugal, dos quais talvez aí uns 90% não tenham qualquer interesse, sejam fugazes, sem conteúdos válidos, servindo quase simplesmente para encher os bolsos dos seus autores (porque sobejamente conhecidos de vista das TVs e revistas cor-de-rosa!) e editores (gananciosos do lucro fácil), sem qualquer hipótese de virem um dia a fazer parte de qualquer antologia da literatura portuguesa, o Faz Tudo admira-se que toda a classe jornalista, tenha caído em cima do do Manuel Maria, onde, apenas e só, disse aquilo que toda a gente sabe, fala nos cafés, discute em casa de amigos, comenta ao jantar com a(o) namorada(o), em qualquer mentidero e que só um ou outro mais livre pensador tem coragem para o dizer alto e bom som!
Não está a por em questão a forma e pena tem que o conteúdo seja pouco incisivo; mas seja por que for, por revanchismo, revolta, indignação, traição ou outra,... boa! Manuel Maria! fizeste bem em escrevê-lo!
Já que dizem que hoje se lê em Portugal muito mais que há uns tempos atrás e que até é bom que se leia, nem que seja uma grande droga, tipo laite, então leiam também este!
O Faz Tudo não tem qualquer percentagem nos lucros das suas vendas!
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E agora vai dar uma volta pela feira do livro!
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