Há lugares onde estando, a alma acorda, pensa e quantas vezes se dilui!
Está num desses lugares.
Almas, quiçá gémeas da do Faz Tudo, absortas em leituras ou simplesmente a olhar para lá, são muitas!
Duas pombas passam, uma atrás da outra, pelos topos dos espaldares dos cimentados bancos do anfiteatro.
Olham-no, sem surpresas.
Procuram comida enquanto ele procura respostas.
Apetecia-lhe falar com fantasmas, esclarecer dúvidas, arrancar certezas.
O columbofilo par continua na senda de comida e ele, olhando, busca o invisível, o indizível.
Ainda não foi desta que encontrou!
Foi-se!
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