Respeitado e querido.
Silencioso.
Passeávamos-nos raras vezes juntos, mas sempre em silêncio.
Lado a lado.
Sem palavra.
Apenas o pensamento e o desfrute daquela água batendo nos pés.
Até às rochas.
Ainda havia camarão nas poças.
Eram os bons tempos da incoerência, do sonho, dos pés molhados, da areia calcada e da rocha escorregadia.
Foi-se, um dia!
E os silenciosos passeios conjuntos, passaram a unipessoais.
Daí lhe ficou esta sagrada mania de explorador solitário de mentes.
Está agora aqui empurrando-o, sussurrando-lhe – vai! Não pares! –
E ele vai!
Vai meter a cabeça na cabeça e desanuviar-se!
Foi!
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