( photo de Carlos AGM)
Um dos locais de eleição para passar uma nesga da tarde na leitura do livro em leitura é, nesta época do ano, o anfiteatro ao ar livre dos jardins do Centro de Arte Moderna, Gulbenkian.
Fresco, arejado, ponteado de pessoas que partilham o mesmo prazer, silencioso quanto baste para ouvir o restolhar das folhas das árvores e arbustos, ao sabor da brisa, qual barco numa bolina pouco cerrada.
Ali o Faz Tudo passa pedaços de algumas tardes em paz.
Cogitações nos intervalos dos capítulos lidos, provocam descargas de ressentimentos e frustrações iguais à descarga pela válvula do lavatório, aquando da limpeza das mãos.
Do livro em leitura, de autor japonês, deu-se conta de pergunta insólita:
"Qual a diferença entre SIMBOLO e SIGNO ?"
Sem continuar, procurou tentar a resposta à questão e, pelos vistos, chegou à mesma conclusão do autor.
SIMBOLO: representa, embora o representado não represente o que o representa,
SIGNO: representa, embora o representado represente também o que o representa.
Está neste momento no café da esquina a "chutar" uma cafeína e não vindo nada a propósito, apeteceu-lhe escrever isto!
Tenham uma boa tarde!
É fim-de-semana!
3 comentários:
Bonito blog. FazTudo, que autor japonês é esse?
... obrigado pelo comentário!
... o autor a que me refiro é:
-----HARUKI MURAKAMI-----
... eu gosto!
ok. obrigado!!
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