(Ponte de D. Maria - Porto)
Hoje, o Faz Tudo, acordou como de costume não muito bem disposto.
O sair da cama é um acto de coragem, perante as Dulcineidicas obrigações, que tipo bruxas, estão prontas a fazerem de nós gato-sapato!
É a vida! (onde já ouviu isto?).
Mas, não sabe como, veio-lhe à memória uma tarde dos seus 13/14 anos.
Acabadas as aulas pós almoço, no Alexandre Herculano, juntamente com uma trupe de amigos, qual deles o mais “maluco”, foram directos às Fontainhas, desceram uma pequena ravina e ei-los em plena linha-férrea.
Seguiram ao longo da mesma e como não havia por onde subir, continuaram em frente.
O sair da cama é um acto de coragem, perante as Dulcineidicas obrigações, que tipo bruxas, estão prontas a fazerem de nós gato-sapato!
É a vida! (onde já ouviu isto?).
Mas, não sabe como, veio-lhe à memória uma tarde dos seus 13/14 anos.
Acabadas as aulas pós almoço, no Alexandre Herculano, juntamente com uma trupe de amigos, qual deles o mais “maluco”, foram directos às Fontainhas, desceram uma pequena ravina e ei-los em plena linha-férrea.
Seguiram ao longo da mesma e como não havia por onde subir, continuaram em frente.
Um túnel!
Há que atravessá-lo! E assim com o rabo entre as pernas, lá foi a cambada a correr por cima daquelas pedras, com medo que algum comboio aparecesse!
Surpresa!
Do final desse túnel ao próximo distavam para aí 100 metros e não havia outra escapatória!
Em frente!
De novo de rabo entre as pernas, a correr, lá se conseguiram safar, sem que qualquer comboio surgisse!
O pior estava para chegar!
Ultrapassado este, mesmo à frente estava a ponte de D. Maria!
Não sabe, o Faz Tudo, se alguma vez alguém a viu ao vivo!
Uma passagem estreitíssima para se poder andar (os trabalhadores dos caminhos de ferro, claro!), dois carris assentes em barras metálicas e abertas…. Com o Rio Douro mesmo por baixo dos pés!
Se apanhássemos um trem nesta altura …! Nem sabe o que poderia acontecer!
Mas, para trás é que nunca!
Com a mão esquerda agarrada ao corrimão como se fosse colada com cola de cientistas, a canalhada seguiu em frente com os olhos postos no final da D. Maria, sem se atreverem a prescutar os lados e o fundo e o mais rápido e cautelosamente tentaram chegar ao outro lado!
Todos feitos num oito, num trajecto olímpicamente conseguido, deram-se em Gaia!
E agora como voltar para casa?
Ravina a baixo, com os fundilhos das calças a darem de si…
Rio Douro!
Simpaticamente e percebendo a aflição do pessoal, um pescador com um barquito a remos, levou-nos até à outra banda de novo!
Simpaticamente e percebendo a aflição do pessoal, um pescador com um barquito a remos, levou-nos até à outra banda de novo!
A partir daí as coisas foram normais!
Trolley!
Outro trolley!
Casa!
Os Pais desta camarilha nunca souberam da aventura!
Foi este o dia da vida onde a adrenalina, mais alto teor terá atingido!
Nem no tempo de Angola (1968/1970)!
E vós?
Contai o vosso dia de maior adrenalina!
2 comentários:
O Faz Tudo era um "ganda maluco"! lol
Nao e facil escolher um episodio no meio de alguns. Vou pensar sobre o assunto e depois digo.
Um abraco e ate mais.
Carlos Roque.
Copiaram o Aniki-Bo-Bó?
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