Durante a madrugada de ontem, depois duma jantarada em casa de amigos e festejos aniversariantes em casa de outros amigos, onde estavam mais amigos, o Faz Tudo recolheu ao chalé e já deitado, ouviu uma entrevista com Paul Auster.
Saltou-lhe logo a capa do "Timbuktu", delicioso livro, já relido!
Na entrevista, simpática e aberta, Auster, foi pondo a nu a sua maneira de ser e as experiências por que já passou e que duma maneira subreptícia lá vai pondo nas narrativas dos seus escritos.
Mas no meio da conversa, o Faz Tudo foi dando conta, também ele, das "redes" que se lhe têm deparado ao longo da sua caminhada, por estes terrenos tempos.
Encara a vida de uma maneira diferente da que antes de quase ser "apanhado", ele ou os que lhe estão próximos e esta proximidade nem sempre é física ou geográfica.
Tem a noção exacta que está de passagem e isso tende a torná-lo condescendente, mais calmo e menos temeroso do futuro.
Vê a vida com outros olhos!
Aceita com resignação os entulhos que permanentemente lhe põem à frente, tenta não discutir futilidades, pensando e desejando que o melhor seja para todos.
Quem por qualquer "ordem" já andou à roda da "rede", sabe, ou deveria saber que assim é!
Porquê então as frívolas discussões, as mesquinhas aspirações, as irritantes insinuações, as estapafúrdias acusações, os gananciosos desejos materiais, as pueris maquinações?
A vida, sempre curta, seria uma dádiva, se vivida pura e simplesmente, simplesmente!
Olhem para trás!
De quantas "redes" já escaparam?
Vale a pena repensar o "para a frente"! e viver em paz consigo próprio e com os outros!
O Faz Tudo tenta!
Sem comentários:
Enviar um comentário