sexta-feira, junho 30, 2006

o faz tudo gosta da sua terra e depois?





Tinha o Faz Tudo já dois desenvoltos anos, quando pela primeira vez foi tocada a Marcha de Vila Real, composta pelo Padre Ângelo do Carmo Minhava (1948).

Ei-la:




Ornada de tantas galas,
Oh! abram alas:
uma princesa.
É filha de um rei troveiro,
Sonho primeiro
d'aurea beleza.
O nome cheio de encanto,
que eu amo tanto,
também o diz!
Real de aspecto e de graça
a sorrir para quem passa
a filha de D. Dinis.

Tens filhos, linda princesa,
tua nobreza
sempre herdaram,
e nos campos de batalha
nunca à metralha
costas voltaram:
é ver o bravo Araújo
aquele Marujo
Diogo Cão...
Pelotas e Alves Roçadas
brandiram suas espadas
a lutar pelo teu brasão

À tua sombra descansa,
deposta a lança,
Bravo Espadeiro;
Ai! guardas que eu jazigo
o grande amigo
do Rei primeiro!
a tua Santa Madrinha
foi a Rainha
Santa imortal
que num sorriso de amor
te converteu numa flor
do jardim de Portugal

Vila Real
Oh! que linda és;
tens o Corgo aos pés
em adoração:
Vila Real
como és gentil
Canta-te o Cabril
beija-te o Marão:
Vila Real, Vila Real, Vila Real

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