quinta-feira, julho 28, 2005

O Faz Tudo e as Variações de Goldberg



Enquanto na IC19 se deliciava a ouvir uma magistral interpretação das díficeis Variações de Goldberg , de Bach, interpretadas por alguém totalmente desconhecido, o Faz Tudo ia pensando na OTA e no TGV!

Depois de ter lido e ouvido tanta gente a “falazar” sobre o assunto, chegou à conclusão que:

1 – Não é preciso qualquer aeroporto substituto do da Portela, nem daqui a 20 anos!
2 – Apesar de o governo dizer que só gastará 10% do total dos custos, é uma pipa de dinheiro que daria para outras coisas bem mais urgentes e prementes!
3 – Não traz qualquer vantagem económica para Portugal!
4 – Não cria emprego!
5 – Obrigará a mais e mais importações!
6 – Terá custos de manutenção e operacionalidade elevadíssimos!
7 – Será propriedade de estrangeiros!
8 – Está longe demais!
9 – Parece não ter hipóteses de ter mais que duas (2) pistas de aterragem!
10 – Diz quem sabe que há alternativas muito mais válidas e menos custosas!

O Sr. Pinho e/ou o Chefe porque não tiram os coelhos da cartola e nos explicam tim-tim por tim-tim, o porquê desta teimosia?

O Faz Tudo não é contra a OTA, só por ser do “contra-tudo!”

Reconhece que daqui a 20 anos haverá necessidade de novo aeroporto, mas nunca matando o da Portela, que deverá ter a sua operacionalidade assegurada!

Também não é contra o TGV, que nos poderá aproximar do centro europeu, com a rapidez e comodidade, que provavelmente nem o avião consegue!

Agora retalhar o País, tal como fizeram com as AEs e IPs, sem rendibilidade, não concorda!
Uma linha que ligasse Faro-Évora-Lisboa-Coimbra-Porto-Braga-Vila Real-Bragança e uma outra Lisboa-Madrid, seriam umas boas opções!
Não opina quanto a fácil exequibilidade destas propostas, pois não é técnico, apenas como potencial futuro utilizador!

Mas para “ontem”, que tal a beneficiação rápida da linha do Norte a fim de que o nosso pendular pudesse fazer o percurso na sua máxima velocidade, 220 Km/hora?
Não se admite que um comboio que custou uma data de “massa” esteja, como está, subaproveitado!
3 horas do Oriente ao Porto?
É um exagero!

Ponto único – a menos que algo de novo venha a ser noticiado, o Faz Tudo não volta a falar nestas OTAs TGVs.!

As Variações de Goldberg acabaram e o trabalho chama!

4 comentários:

graziela disse...

não é que não sabia o que eram as variações de goldberg, e agora já sei graças a ti, que me obrigaste a procurar resposta para a minha ignorância?!
com ou sem tgv e ota os teus posts fazem falta.
um abraço
graziela

maria disse...

:)
depois delas... só um sorrizinho assim, satisfeito!
É que as considerações assim embaladas até fazem parecer a origem menos... difícil?!

Concha Pelayo/ AICA (de la Asociación Internacional de Críticos de Arte) disse...

Mientras se deciden a ponernos el tren de alta velocidad, seguiremos escuchando a Bach, Albinoni, a Juaquín Rodridgo. Cualquiera pieza sirve para evocar a nuestros seres queridos hechos ya humus. Claro que escucharán los violines tu padre y tu abuelo. Cuando nos embarga la emoción ante cualquier manifestación artística, nuestros sentimientos hacen de efecto multiplicador y llegan a todos los desventurados. También a los muertos. Así sea.

Carlos de Matos disse...

... hoje tive gente (muita) bonita (guapa) cá em casa.
... não postei nada!
... obrigado pelas v/ visitas.


Xi

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