Nua, vinda lá dos céus, aqui está ela a bater-lhe no vidro da frente da carripana, a pedir para lhe abrir o tejadilho e deixá-la entrar!
Quente, sensual, nem gorda, nem magra, diria que com tudo no sítio!
Fez-lhe a vontade e sentiu-a no cucuruto, massajando-o com leveza, humedecendo-o!
Prometeu-lhe que amanhã voltaria, mas que por agora teria que ir benzer outras gentes, em outras terras, que sequiosas também estavam!
Fechou o tejadilho e viu-a chorando de alegria, por a terem deixado dar azo ao seu gozo!
Que ela se deleite e todos deleite !
Até amanhã chuva!
2 comentários:
Acabei de chegar da rua... saí de manga curta, a temperatura está assim... agradável para quem passou o dia encalorado!!! e que bem que me soube esse cheiro a terra molhada, e o fresquinho desses pingos mágicos a entranharem-se na pele :)
Um abraço
Emocionei-me! Bela analogia entre a chuva e a mulher. Como ambas tornam férteis os campos...
A foto é oiro sobre azul ou qualquer coisa assim...
... Nada como sentir a chuva de Verão no nosso corpo.
Chuva, a desejada... Tanto fez o meu chefe indío que lá conseguiu!!!
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