terça-feira, setembro 27, 2005

O Faz Tudo passou a tarde em casa





Pediu dispensa ao chefe e hoje de tarde, o Faz Tudo, foi para casa, pois a companheira tinha necessidade imperiosa de sair e a Mãe não poderia ficar só.

Enquanto por lá esteve, entre um mergulho nos braços de Morfeu, com uma musiquinha em tom baixo, viu-se há muitos anos, quando no Porto vivia, a passear-se com a Progenitora, por aquelas Stª. Catarina (com a Confiança), Passos Manuel (com o Coliseu), Stº. António (com a subida ou descida), Sampaio Bruno, a Praça dos Cavalos, a Sá da Bandeira, o Magestic, a Cunha, a pastelaria do Bolhão, a Brasileira, enfim, eram tardes de quilómetros feitos a pé, na companhia de uma mulher bela, querida e simpática.

Agora, com tantos anos vividos, cheios de alegrias e tristezas é com mágoa que A vê lúcida, mas alquebrada.

Sofre fisica e psicologicamente.

Não se sente bem em lugar algum!

Passa o dia a pedir desculpa pelas incomodidades que julga dar!

O Faz Tudo que é reconhecido, por tudo quanto Ela lhe deu ao longo dos seus já muitos dias, fica com o coração pequenino e quase se abespinha, pois não tem que desculpar seja o que for! tão só retribuir todos os esforços que noutros e nestes tempos, Ela fez por ele e restante filharada.

É esta a ordem natural das coisas!

É esta a ética imposta pela sua cabeça!
E que transborda do coração!

6 comentários:

graziela disse...

amigo, é assim a vida. eu tenho a sorte da minha mãe estar de perfeita saude fisica e mental, mas se fosse preciso cuidaria dela com muito gosto.
só espero que tenhas a força suficiente para a ajudar nesta fase e o discernimento suficiente para saberes que a tua vida é também muito importante, não a podes descurar.
um grande abraço
graziela

Antonio stein disse...

Se pudesse enumerar quanto devo aos meus grandes antecessores e contemporâneos,pouco restaria de meu.

Johann W.Goethe

Carlos de Matos disse...

... não fora passar por petulante, plagiaria Goethe!
... obrigado, António Stein, por nos fazer lembrar que não passamos de simples retalhos de peças que outrora inteiras, nos moldaram e ajudaram a crescer!
... assim me apareceu a ética e a estética!


xi

Anónimo disse...

Qué podría decirte yo? Te envío desde aquí fuerza y ánimo. La vida nos guarda siempre atajos que nos son difíciles de salvar. Tú eres fuerte. Animo. Te comprendo muy bien pues yo sufrí mucho con mi padre.Por suerte tengo un madre joven y sana.

Jorge disse...

tenho pena e compreendo bem o teu sofrimento e do da tua queridíssima mãe e talvez por isso, faendo o meu acto contrictivo, não me perdoa das mentiras que contava à minha só pelo egoísmo de não me quere deslocar à minha longínqua terra natal, sempre que era minha obrigação( estva na grande cidade rodeado de juventude!)
Só me apercebi da minha malvadez no dia em que a perdi, et«ra ele ainda uma jóvem mulher de 64 anos.
Um abraço muito amigo do ...

Anónimo disse...

O "coração pequenino" é um sintoma do que faz a impotência a um grande coração... Muitos beijinhos ao padrinho!

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