segunda-feira, outubro 31, 2005

O Faz Tudo foi mesmo ao Porto...


"o Desterrado"

Casa da Música

S. Bento (estação)

Livraria Lello

Estação do Calatrava




... de "TGV".
Iniciou a viagem pelas 8 da manhã de Sábado, com embarque na estação do Calatrava.
Três horas calmas na leitura do DN e suplemento, três cigarradas e ei-lo em Campanhã a apanhar o Metro, sem que antes tenha comprado o ANDANTE, para o que der e viesse.
Simpático, limpo, eficiente, rápido... saiu na "Bolhão".
Sem chuva, calcorreou a Stª. Catarina e daí ao Majestic que continua lindo como o conheceu há uns bons 45 anos, cheio de gente linda e com ar de quem desfruta com prazer deste lugar de eleição, foi um saltinho e tomou o seu cimbálino.
Agora de mapa na mão, com informações úteis sobre museus, monumentos, igrejas, etc, arrancou para o programa que tinha delineado. Isto eram para aí 12H30M.
A pé desceu a Passos Manuel, Pr. D. João I, um pouco da Sá da Bandeira, Sampaio Bruno, Av. dos Aliados... Estação de S. Bento.
Pelo trajecto verificou que o Imperial era agora um Mac Donnald, embora tenham mantido a traça interior (vá lá!...).
S. Bento:
Hall de entrada com azulejaria de Pinho Jorge Colaço, dando as boas vindas aos apanhadores de comboios, com cenas de batalhas, casamentos reais, do Rio Douro, vida campestre e até uma do Egas Moniz, mulher e filhos, de corda ao pescoço a apresentar-se ao Rei de Leão (a história todos conhecem).
Por informação estampada numa lápide, ficou a saber que em 1896 chegou o primeiro trem à estação projectada pelo Arq. Marques da Silva e pelo túnel projectado e construído pelo Eng. Hippolyte Barre.
De novo para a rua.
Cai uma valente carga de água.
Abertura da mochila e sacar da gabardina.
Subir a Rua dos Clérigos a penates e atingir a Lello!
Magnifica nos seus mais de 90 anos!
Neogótica, construída de propósito com a finalidade de vender livros!
Nada mais dela vai falar, pois que é uma obrigação de todos, visitá-la!
Por lá deambulou cerca de uma hora, folheando e cheirando livros!
A barriga começava a dar horas.
Paragem numa pastelaria que conhece desde miúdo e onde se continuam a comer coisas divinas.
Descida pela Rua de Ceuta, rente ao Infante de Sagres e paragem no Guarani, para o cafezinho e abrigo da autentica tromba de água que voltava a cair!
Saiu, a chuva abrandara e olhando para trás mirou bem o edifício da municipalidade.
Desceu até ao Passeio das Cardosas e num caminhar lesto ao fim dum bom pedaço de tempo, roçando a Faculdade de Ciências, a Igreja das Carmelitas, o Instituto Abel Salazar e o Hospital de Stº António, chegou ao Museu Soares dos Reis!
Vão lá!
Quanto mais não seja para olharem e invejarem a belíssima estátua do "Desterrado", da autoria do referido Soares dos Reis!
Imperdível!
Ainda havia tempo para uma viagem pedestre até à Rotunda da Boavista e... Casa da Música! finalmente!
Digam o que quiserem, o Faz Tudo acha a obra engendrada pelo KoolHaas, magistral! e o Porto bem que a merecia e merece!
Dado o adiantado da hora, limitou-se a colher as primeiras impressões dos foyers e reservar para o dia seguinte uma visita guiada, por todos os recantos do megalítico edifício.
Muita, muita gente, muito estrangeiro!
Tocavam num dos foyers dois fulanos que com os seus acordes preenchiam todos aqueles espaços amplos, com sons de conhecidas músicas deste e doutros tempos!
Eram horas de telefonar aos primos, como havia sido combinado e por quem tinha sido convidado a jantar e dormir.
Ponto de encontro? à porta do Metro em Campanhã!
O Faz Tudo munido do ANDANTE, saiu da Casa da Música e aí foi!
Recepção calorosa, óptimo jantar e conversa animada até às tantas, com um Douro de gama alta!
Domingo.
Pequeno almoço, como fazem os ingleses
Almoço
Metro, com o ANDANTE
Casa da Música, desta vez para a dita visita guiada (2€).
Ideia geral:
Toda aquela massa exterior que nos arrasa, pela volumetria e talvez uma certa crueza diamantica, se transforma, por dentro, em espaços largos, com luz a rodos, com paisagens e perspectivas inimagináveis através de enormes superfícies vidradas.
Não faltam os espaços para a miudagem, para os artistas, para os performantes, para os criadores para tudo quanto é gente!
Não vai falar mais sobre aquele bendito meteorito caído numa esquina da Rotunda da Boavista, pois que é obrigação de todos irem visitá-lo e aprender qualquer coisa de novo nas vossas vidas!
O "TGV" das 17h15m esperava-o e assim calmamente, porque há sempre tempo para tudo, com o seu ANDANTE, apanhou de novo o metro e... Campanhã.
Já a bordo, telefonou ao mano, para lhe dar qualquer coisita para jantar, à sua chegada a Lisboa e poder ver o jogo do Sporting. Por lá cirandava também a Mãe.
O jogo acabou e como não havia nada para celebrar... foi para casa e postar!
Última informação:
Os gastos, com tudo incluído, não atingiram os 60€.


O Faz Tudo ficou encantado com o nome atribuído ao "passe" do metro do Porto: "ANDANTE"

2 comentários:

graziela disse...

adoro passear por esses caminhos. o Porto é uma cidade tão multi facetada que todas as semanas lá vou e encontro sempre qualquer coisa que me chama a atenção.
a semana passada estive lá na 4ª a 5ª feira e foi por isso que não me fiz convidada para um café no Magestic.
se resolveres voltar (ainda há muito para vêr)diz qualquer coisa.
fiquei contente por teres passado um fim de semana diferente, só foi pena a chuva. mas no Porto.......
um abraço
graziela

Jorge disse...

rto: uma cidade que adoro.
Então e agare do Oriente é pqra quê?
Para parafrasear alguns pacóvios lisboetas que dizem que o que há de melhor na Invicta é a estação de S. Bento, pois é dali que partem para a civilizaçõa. Pobres coitados...

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