Certo dia o Faz Tudo vinha dum passeio pelo serrano Algarve a caminho de Lisboa, quando perto de Ourique, viu uma tabuleta indicativa de: Castro da Cola.
Como tem a mania de tudo o que desconhece querer ver, virou à esquerda e passados poucos quilómetros, encontrou o referido castro.
Encantado com a magnífica paisagem, deu um pedestre passeio pelas imediações.
Como tem a mania de tudo o que desconhece querer ver, virou à esquerda e passados poucos quilómetros, encontrou o referido castro.
Encantado com a magnífica paisagem, deu um pedestre passeio pelas imediações.
Ainda começou a pensar como seria a vida naqueles tempos, mas desistiu!
No alto duma encosta, virada a Sul, com o Sol a bater, ainda sem os calores de Verão, vê-se sentado numa granítica pedra, a conversar com um simpático velhote.
Com a “necessidade” de estar com alguém, o idoso que vivia sozinho e sem vizinhos, num casebre de pedra e alguns 30 gatos e 2 ou 3 cabras, foi falando da vida passada, do sítio onde habitava, das raríssimas escapadelas que dava (fundamentalmente para vistorias médicas), da romaria que ali se efectua (salvo erro no 1º fim-de-semana de Setembro) em honra da N.Srª da Cola.
Geograficamente o Faz Tudo sabia que estava a meio caminho de Lisboa, enterrado no Alentejo. Só não sabia que era exactamente ali que a albufeira da barragem de Stª Clara-a-Velha, que tão minuciosamente conhece, começava!
O silêncio, a companhia calma e sabedora do Velho, o deambular ronfenho da gataria e o petiscar das cabras nas ervas verdes, fez com que a visita e a conversa durassem horas!
O Faz Tudo enriqueceu também nesse dia!
Que bom é escutar a experiência da vida, com Sol e Paz, numa contemplação do mundo, a que cada vez menos o Homem dá importância!
O resto da viagem até Lisboa, foi feita sem dar conta!
Ainda com as imagens verde-azuladas na zona do consciente, bem vivas, com os pulmões ainda com reserva de oxigénio e uma serena tensão arterial, encontrou de novo o bulício Lisboeta, mas desta vez sem excitações!
Passem pelo Castro da Cola um dia, que de férias ou fim-de-semana, vão até ao Algarve. Vale a pena o desvio! Já não encontrarão o Velhote de certeza, pois já naquela altura e vão muitos anos, era mesmo Velhote! Quem sabe aparecerá outro!
Sejam felizes!
O Faz Tudo tenta sê-lo!
No alto duma encosta, virada a Sul, com o Sol a bater, ainda sem os calores de Verão, vê-se sentado numa granítica pedra, a conversar com um simpático velhote.
Com a “necessidade” de estar com alguém, o idoso que vivia sozinho e sem vizinhos, num casebre de pedra e alguns 30 gatos e 2 ou 3 cabras, foi falando da vida passada, do sítio onde habitava, das raríssimas escapadelas que dava (fundamentalmente para vistorias médicas), da romaria que ali se efectua (salvo erro no 1º fim-de-semana de Setembro) em honra da N.Srª da Cola.
Geograficamente o Faz Tudo sabia que estava a meio caminho de Lisboa, enterrado no Alentejo. Só não sabia que era exactamente ali que a albufeira da barragem de Stª Clara-a-Velha, que tão minuciosamente conhece, começava!
O silêncio, a companhia calma e sabedora do Velho, o deambular ronfenho da gataria e o petiscar das cabras nas ervas verdes, fez com que a visita e a conversa durassem horas!
O Faz Tudo enriqueceu também nesse dia!
Que bom é escutar a experiência da vida, com Sol e Paz, numa contemplação do mundo, a que cada vez menos o Homem dá importância!
O resto da viagem até Lisboa, foi feita sem dar conta!
Ainda com as imagens verde-azuladas na zona do consciente, bem vivas, com os pulmões ainda com reserva de oxigénio e uma serena tensão arterial, encontrou de novo o bulício Lisboeta, mas desta vez sem excitações!
Passem pelo Castro da Cola um dia, que de férias ou fim-de-semana, vão até ao Algarve. Vale a pena o desvio! Já não encontrarão o Velhote de certeza, pois já naquela altura e vão muitos anos, era mesmo Velhote! Quem sabe aparecerá outro!
Sejam felizes!
O Faz Tudo tenta sê-lo!
1 comentário:
Não sei se já lhe disse que gosto muito da forma como descreve as suas vivências e os seus "caminhos"? Dá uma imagem fotográfica das coisas, que emana serenidade e bem estar.
Despertou a minha curiosidade em conhecer o Castro da Cola.
Passe por Arouca um dia e verá como é bonito.
Um abraço
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