O Faz Tudo aquando das eleições presidenciais, afirmou categoricamente que não votaria em Cavaco Silva.
Assim, votou naquele que em sua opinião seria sem dúvida o melhor e mais digno representante do País, da Nação e do Estado.
Não ganhou, mas também não foi por isso que ficou demasiado preocupado.
Vem isto a propósito do discurso de 25 de Abril, feito perante o País, na sede da Democracia Portuguesa, pelo recente eleito Presidente da República.
Raramente ouviu um discurso com tanta expectativa, como desta vez!
Ouviu o dos parlamentares, ainda no aconchego dos lençóis, ouviu o do Presidente da Assembleia da República enquanto tomava banho e finalmente na sala, via TV, viu e ouviu o de Cavaco Silva.
Era-lhe altamente curioso o que iria dizer:
falaria de economia?
falaria das faltas dos Deputados?
falaria de saúde?
falaria de educação?
falaria de justiça?
falaria do maldito défice?
falaria das relações internacionais?
falaria da crise do Irão?
NADA!
nem uma palavra!
Medo?
Vergonha?
Limitou-se a falar, bem, das desigualdades sociais, da exclusão social, das miseráveis, repugnantes e ofensivas reformas, dos inenarráveis ordenados mínimos da generalidade do povo, dos descarados e pornográficos super-ordenados de uns quantos (bem identificáveis).
Foi um discurso deitado sobre o centro-esquerda (seja lá isso o que for!)
Falou bem!
Enquanto isso, Sócrates esboçava sorrisos! com que significado?
Mas de boas intenções está o inferno cheio e o Faz Tudo, infelizmente, está convicto que tudo irá ficar, não na mesma, mas outrossim, piorar!
Os assaltos na rua aumentam exponencialmente!
Na zona onde tem de passar o dia (é lá o escritório), diariamente há ataques a pessoas e a lojas comerciais, onde o ladrão sai impune e calmamente, sabendo de antemão que nada lhe vai acontecer!
Convicção:
Preparem-se muito, mas muito, pois que piores dias virão! (e é optimista!).
Onde não há dinheiro para as necessidades básicas... os roubos ou furtos serão incrementados e não se vê a luz ao fundo do túnel!
Mas o executivo, anunciando diariamente novas medidas, vai de vento em popa apregoando a redução do famigerado défice.
Ninguém acredita!
Já deu para ver!
A despesa continua a aumentar!
O custo de vida, idem!
A caça ao tostão é o único ponto da agenda!
Sacrifícios... só do Zé, da Maria, dos seus Pais ou Avós!
Lembram-se do?:
"...há mais vida para além do défice!..."
Nem o recente Presidente da República teve coragem para o relembrar!
Agora só resta esperar pelos aumentos dos impostos e mais umas vendas de património!
Aguardem, não tarda nada!
A bem da Nação!
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ah! Filipes, Filipes!
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1 comentário:
Isto vai de mal a pior!
Mas a verdade tem de ser dita e lembrada. De que o problema de Portugal é estrutural e assim sendo.mesmo que se tomem medidas muito sérias, só os meus netos irão beneficiar dessas medidas.
Infelizmente a economia Portuguesa padece de uma doença terrível chamada "despesa publica".
Se acrescentarmos a ineficiente e quase inexistente máquina produtiva, aquela que gera receita para balancear a despesa, devemos sem sombra de dúvidas estar preocupados com o futuro deste País.Não há ninguém que consiga vislumbrar solução para este grave problema a curto prazo.
Terrível, mas é a verdade nua e crua.
Conclusão,o que vai ainda aguentar o barco são as medidas já habituais que são inevítavelmente o aumento dos impostos e a redução quanto possível das reformas.
Não temos outras fontes de receita.
Por outro lado, cada vez mais, são mais os que recebem do que os que contribuem.
Muito complicado.
Haja esperança, mas isto está negro.
Um Abraço
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