segunda-feira, janeiro 09, 2006

O Faz tudo e o cinema mudo



Ainda, apesar da vossa tenra idade, se lembram dos filmes mudos?

Quantas tardes ou noites, passadas diante de uma tela, ou nos ecrans, dos primórdios da TV, a ver cinema mudo!

Eram histórias simples, grande parte delas hilariantes, onde a imaginação de cada um voava, rindo a bandeiras despregadas, com as quedas, danças, trejeitos, patifarias, carros que se desfaziam e fumegavam, polícias de bigode e gordos que levavam sempre a pior, bolos na cara..., ou dramalhões inconcebiveis, onde ela chorava baba e ranho e ele fugia sempre ao sogro, para lá nos finais ficar tudo bem e haver festa rija! tudo entremeado de painéis pretos com letras, onde se explicava ou diziam os ditos dos artistas!

As trapalhadas eram sempre cada vez maiores e os efeitos especiais, eram mesmo especiais!

Que saudáveis recordações do Bucha e Estica, do Charlot, Pamplinas, Abbott e Costello, e tantos outros!

Normalmente estas sessões eram acompanhadas ao vivo por um pianista que improvisava a música ao correr das cenas do filme, ora alegres, ora românticas, ora marciais, ora enternecedoras...

Lembram-se do Melo? (boa noute!)

Já lá vão uns anitos, mas ainda hoje quando a RTP Memória passa desses filmes, o Faz Tudo fica pregado!

Nem sabe porque se havia de lembrar agora disto!

O Faz Tudo está-se a passar!

Plagiando: boa noute!

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