Não fora os aumentos anunciados e já em prática, dos combustíveis, o dia ameaçava ser óptimo.
Cansado de tanto ouvir falar, mesmo sem querer, das malditas presidênciais, na economia rastejante e agonizante, o Faz Tudo deixou-se embalar pela música jazzistica e na sua carripana, aconchegou-se junto ao Rio e ao Sol... deambulou.
Passou em revista historietas dos últimos tempos e deu-se conta que com objectividade e sem excitação, nada há de relevante a guardar na memória.
Os dias passam lentos, merdosos, sensaborões, sem ponta por onde se lhes pegue!
Não fora os encontros no escritório ao fim da tarde, quando o chefe já deu de penates e entram os marretas ou as nocturnas e informais reuniões de companheiros de route lá por casa (ora dele ora deles), os dias seriam como dizia há tempos, cinzentos!
É nesta altura de crepúsculo que talvez por catarse, se dizem com a maior das graças, as maiores aleivosias, onde se critica sarcasticamente tudo e todos, numa atmosfera feérica e desopilante!
Assim termina normalmente o dia-a-dia de "trabalho", seguindo-se o aconchego do lar, famelga e blog!
2 comentários:
Los días transcurren grises, plomizos, cenizos, anubarronados, parcos y somnolientos, llenos de inquietantes nubarrones, como los cielos que pintara Constable.
Pero por eso, nosotros, inquietos y vulnerables, los llenamos de luz.
Que sean así para ti, Carlos.
Saludos.
... un beso verde e rubio para ti, concha!
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