sexta-feira, janeiro 27, 2006

O Faz Tudo e um poema de António Afonso






No post colocado aqui logo a baixo, o Faz Tudo, referiu-se ao António Afonso, que de amigo virtual, se passou para grande amigo do peito!

Que bom conhecer pessoas com um P enorme!

Da singeleza do trato, da humildade, duma pureza na alma, da simpatia irradiante, do prazer com que nos banqueteou, foi, para este quase troglodita Faz Tudo, o encontro com as suas mais puras raízes e penedos graníticos, lá da sua zona tão votada ao ostracismo!

Perdoem a imodéstia, mas de facto ser Transmontano é ser diferente!

Mencionou na altura que, António Afonso, é poeta, escultor e pintor.

Assim, segue um poema dele que teve a gentileza de lhe oferecer e que diz:



"Sou aquela água nascente

que bebes nas madrugadas.

Sou também aquela fonte funda
mas de onde fica sempre a sede
e a sofreguidão dos desertos.

Queria amarrar ao mesmo espaço
o tempo incomensurável que há dentro de nós.

Não sei se a cor lilás dos teus lábios
terá sido atingida

pelo Sol

quando te pressinto no sonho.

Apenas sei que alguns poemas
florescem por todo o lado
e povoam os rios e os lugares do silêncio".

Sem mais palavras.

Obrigado querido António Afonso.


2 comentários:

Anónimo disse...

Obrigada pela partilha desta poesia. :-)

Concha Pelayo/ AICA (de la Asociación Internacional de Críticos de Arte) disse...

Hola Carlos. Bonita loa la que haces al amigo A.A. Estoy segura de que pasasteis una estupenda velada.

Bonito foto la del paisaje de Lisboa nevado. No sé que tiene la nieve que nos reconforta el ánimo. Aunque sea tan fría.

Un abrazo.

Free counter and web stats