Na metáfora da vida, vive-se numa mina bem funda, onde tão poucas vezes chega a luz!
Lá de vez em quando emerge-se à superfície, sorve-se um pouco de banalidades, percorrem-se uns quarteirões e quando menos se espera... lá está tudo no fundo de outra mina!
Miseravelmente poucos são os sortudos que as encontram ricas em algum minério raro!
São-no, a maioria das vezes, cinzentas, poeirentas, silenciosas, depressivas, nojentas!
Os acompanhantes que desconhecidos são na maioria, vegetam, também eles, na lamacenta saga da mina da vida!
Vão todos de encontro aos mais nojentos dejectos, como se com palas nos olhos fossem e só para a frente vissem e mal!
Porquê?
Porquê não arrancá-las e olhar para cima, para a luz que, com todo o seu poder, pode transformar esta mole humano-toupeira em caprichosos ramos de flores e cantar hossanas?
O Faz Tudo não está depressivo! NÃO!
Pura e simplesmente durante o dia de hoje e talvez em todos os anteriores, notou que cada vez há mais entradas para minas de onde com dificuldade vê sair alguém, enquanto que entrar, vê tantos!
Tirando as raras vezes que entra na mina-metropolitano, o Faz Tudo vai andando à luz da superfície, ténue amiúde, muito embora se sinta tantas vezes empurrado para a entrada!
Mas também à medida que o tempo passa, vai-se sentindo cada vez mais forte e resistente aos encontrões!
É sexta-feira!
É princípio de fim-de-semana!
Emerjam!
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