quinta-feira, novembro 03, 2005

O Faz Tudo e o perdão de uma dívida

(Barragem de Cahora Bassa, em Moçambique)

Nutre, o Faz Tudo, uma simpatia enorme pelo povo africano, em geral.
Mais notória é essa simpatia para com os antigos colonizados de Angola e Moçambique.
O primeiro com um solo e subsolo capazes de dar tudo e mais alguma coisa, para que fosse um país em franca recuperação económica, há pelo menos 20 anos!
Infelizmente por "tudo" o que sabemos e não sabemos, assim não aconteceu e longe virão os tempos duma independência completa.
Moçambique é diferente.
Pobre até dizer chega!
Mas capaz de enfrentar as dificuldades, com primordial importância se se dedicarem ao desenvolvimento turístico; claro que não só!

Vem isto a propósito do acordo a que chegaram os governos Português e Moçambicano, quanto ao perdão da dívida deste a aquele.
1,9 Mil milhões de Euros!
Que Portugal tenha que ajudar terceiros, o Faz Tudo, não se abespinha, compreende e aplaude!

Agora dar de mão beijada 1,9 mil milhões, quando por cá a economia é o que se vê, O Faz Tudo, fica com os cabelos em pé!

Anda o comércio a tentar sobreviver, mantendo as portas abertas, pagando os ordenados e fornecedores, falhando por vezes os pagamentos à S.S. ou fisco, exactamente para que não falte o "pão" aos colaboradores e é só notificações com ameaças de penhoras e quejandos!
Porque não se investigam a sério as papeladas dos comerciantes e se se verificar que não houve dolo, nos não pagamentos institucionais, também lhes seja perdoada a dívida que comparada com a de Moçambique, por causa de Cahora Bassa, não passa de uma migalha?

Haja bom senso!

Haja moralidade!

Haja ajuda a quem dela precisa!

3 comentários:

Anónimo disse...

Caro Carlos:
Venho felicitá-lo por ter tratado de um tema que ainda é tabu em Portugal, não se sabe bem porquê.
Também aprecio muito as visitas que faz aos bichos-carpinteiros e os comentários que lá deixa

por um fio disse...

Boa, ó tio! Nesta acertou em cheio!
Força!
Bom fim de semana!
P.S. Viu por aí uma Libelinha côr de chocolate? Olho n'ela! Porque em tempo de crise, aquilo é chocolate a mais...

Jorge disse...

Valente, meu rapaz, dá-lhes forte. ASinda um dia me darás razão.
Um abraço.

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