Lá no bairro por onde o Faz Tudo praticamente passa o dia e onde vai conhecendo pessoas, pouco ou nada acontece de anormal!
Pouca gente a pé, uma quase constante e triste fila de automóveis, com gente dentro, duma maneira geral a falar ao telefone, sabe-se lá com quem! Com a família? Alguma amizade? Negócios? Arrufos? Notícia boa? Notícia má? Marcação dum programa? Um convite para um copo logo à noite?...
É lá com eles!
O Faz Tudo cultiva, ou tenta, o dialogo!
Assim vai abrindo horizontes.
Assim vão os neurónios trabalhando.
Assim vai sabendo da, ou não, pulhice humana.
O conhecimento das mentes, os seus principais problemas, angústias ou alegrias, vão-no transformando num quase psicólogo de serviço.
Rejubila quando lhe é confidenciada uma alegria, mas enternece-se, quando de igual modo lhe é confidenciada uma amargura.
Uma coisa ele sabe: ouvir e calar!
Cada vez mais as pessoas, quase anónimas, têm necessidade de ser ouvidas e com atenção. É aqui que abrem o coração, sem terem de omitir ou mentir.
Exporem o seu pensamento relativo a uma ideia ou conflito pessoal, sem a atitude censória de alguém que lhes está “perto” , é uma benção!
O Faz Tudo gaba-se, babando-se, por ser considerado um bom ouvinte, tendo o cuidado extremo de nunca dar conselhos! Anuindo com a cabeça ou pondo ar de estupefacção, quando algo lhe é dito com o calor dos sentimentos.
O Faz Tudo por isso sente-se feliz!
Pouca gente a pé, uma quase constante e triste fila de automóveis, com gente dentro, duma maneira geral a falar ao telefone, sabe-se lá com quem! Com a família? Alguma amizade? Negócios? Arrufos? Notícia boa? Notícia má? Marcação dum programa? Um convite para um copo logo à noite?...
É lá com eles!
O Faz Tudo cultiva, ou tenta, o dialogo!
Assim vai abrindo horizontes.
Assim vão os neurónios trabalhando.
Assim vai sabendo da, ou não, pulhice humana.
O conhecimento das mentes, os seus principais problemas, angústias ou alegrias, vão-no transformando num quase psicólogo de serviço.
Rejubila quando lhe é confidenciada uma alegria, mas enternece-se, quando de igual modo lhe é confidenciada uma amargura.
Uma coisa ele sabe: ouvir e calar!
Cada vez mais as pessoas, quase anónimas, têm necessidade de ser ouvidas e com atenção. É aqui que abrem o coração, sem terem de omitir ou mentir.
Exporem o seu pensamento relativo a uma ideia ou conflito pessoal, sem a atitude censória de alguém que lhes está “perto” , é uma benção!
O Faz Tudo gaba-se, babando-se, por ser considerado um bom ouvinte, tendo o cuidado extremo de nunca dar conselhos! Anuindo com a cabeça ou pondo ar de estupefacção, quando algo lhe é dito com o calor dos sentimentos.
O Faz Tudo por isso sente-se feliz!
2 comentários:
Sim, o psicólogo cultiva e tenta o diálogo.
E vai abrindo o horizonte, com os neurônios trabalhando, vai também conhecendo a pulhice humana.
Sim, o psicólogo sabe ouvir e calar. Acolhe pessoas, corações que com ele não precisam omitir ou mentir. Podem expressar seu pensamento relativo a ideias ou conflito pessoal, pois ele não exerce qualquer atitude censória..
O psicólogo não se gaba ou baba por ser considerado um bom ouvinte e tem o cuidado extremo de nunca dar conselhos.
O psicólogo não é um Faz Tudo, mas Faz Muito.
Abraço.
... pois tens toda a razão!
... só que eu não sou, nem quero ser psicólogo!
... limito-me exactamente àquilo que disse!
... e como é agradável ter gente que gosta de falar comigo... tenho todo o direito de me babar...
... coisa que o psicólogo NÃO TEM!
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