quinta-feira, março 24, 2005

O Faz Tudo e uma divagação (1)


Ela passou, sorriu-lhe e pediu-lhe um favor!
Como poderia ser indelicado?
E o favor até nem era nada de especial!
Foi satisfeito!
Para onde vai?
Apanhar um táxi para casa!
Venha daí que dou-lhe uma boleia!
A conversa começou sobre a maldita falta de chuva, mas rapidamente, enveredou pelas confidências caseiras!
O filho que demora horas a tomar banho e mesmo assim vem com as orelhas sujas!...

Entrou-se nos conceitos!

Ela tinha acabado de ler o último do José Gil.
O poster tinha começado a lê-lo!

"Inscrição"? "não inscrição"?

O tempo e o trajecto da viagem foi curto para aprofundamentos e divagações filosóficas!
Mas deu ao Faz Tudo a noção de que estava na presença duma pessoa com capacidade analítica, um pouco pedante, mas inteligente!
A vida é isto mesmo! Encontrar gente à partida quase anónima e descobrir-lhes potenciais intelectuais, quantas vezes coarctados pelo rotineiro ram-ram do dia-a-dia!
O Faz Tudo gosta de descobrir as encobertas mentes do povo passante e indiferenciado!
É com a sabedoria empírica, científica ou filosófica doutros, que cumulativamente com o seu próprio discernimento, foi construindo aquilo que hoje é!
O Faz Tudo é assim!

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