"A minha vida pertence-me. Tentarei vivê-la de cabeça levantada e costas direitas até ao último instante, mesmo que para tal deva antecipá-lo. Já o disse e escrevi muitas vezes: tenho horror à hipótese de sobreviver a mim próprio. Afinal, à minha vida humana..."
Assim acaba o post de Júlio Machado Vaz, "A vida humana", no seu blog MURCON.
O Faz Tudo que gosta de viver, mas a quem a hora de encetar a "viagem" não assusta, subscreve.
De facto há cada vez mais a tendência para, em fases terminais da vida, sem esperanças na recuperação, se evitar a agressividade de tubos e agulhas, por tudo quanto é sítio, provocando a longevidade, menosprezando a qualidade.
O Faz Tudo vendo o cenário real da americana Schiavo, que extravasou para o mundo, por conflitos entre parentes, roga que e se algum dia, algo de semelhante lhe acontecer, não o liguem àquela parafernália de instrumentos, mas sim lhe vão dando drogas combatentes das dores, essas sim, sem qualquer tipo de razão para não existirem!
Prolongar a vida? Sim! Mas só com qualidade e o mínimo de auto-suficiência.
Gostava de estar sereno na altura do desprendimento da alma!
1 comentário:
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------------------------------------ Amém.
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